De morte me feriste
Quando me chamaste
A estar aqui, ficar
Junto ao teu coração
Ser teu sem reservar
Nada pra mim, esvaziar
A mim Inteiramente em ti
Em teu coração
Morte feliz pude provar
A mais doce dor
Que jamais me pôde tocar
Tua mão, teu amor
Vida que aqui encontrei
À parte de tudo e de ti
Amigo tornei-me sem ver
O que em mim fazias tu
Mataste em mim a morte
A vida que eu pensara ter
E puseste em mim o desejo
De ter-te só, nada mais
Abriste assim meu coração
E tu, sem poderes conter-te,
O habitas agora, fazes de mim
Teu céu, altar, Calvário, Tabor
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